Há muito que queria visitar a Ilha da Madeira onde tinha estado apenas de passagem para Porto Santo. Não conhecia o Funchal e fiquei rendida. É uma cidade encantadora!

Fomos em Abril o que quer dizer que fomos com a Festa das Flores. Os tapetes de flores, que se estendiam pelo chão, levantavam um aroma agradável à medida que percorríamos as ruas. Todos os dias faziam a manutenção de maneira a mantê-los  frescos e vivos, durante a época da festa.

Chegámos e fomos directos ao hotel Tiles Madeira Hotel, na zona do Lido. Aproveitámos para dar um passeio e jantar. Fomos ao PVP-Pao Vinho e Petiscos, restaurante que já levávamos escolhido através das opiniões do Boa Cama Boa Mesa (é uma pena  o catálogo não fazer referência às acessibilidades dos locais. Aqui fica o desafio!). Foi uma excelente opção para começar e, ainda por cima, num restaurante acessível!

Depois de jantar, descemos até ao Centro e tive o primeiro impacto com o efeito das luzes na encosta da montanha. Lindo! As ruas e as casas estão espalhadas pela serra e, de noite com as luzes acesas, provocam um efeito giríssimo. Não me cansei de ver e,  por isso, voltámos lá todas as noites.

Estacionámos junto ao Mercado dos Lavradores, um dos pontos mais emblemáticos da cidade e onde todo o turista pica o ponto. Fomos, então, passear pelas ruas do centro e deparámo-nos com um ambiente muito agradável, sem grande confusão, ruas calmas mas com alguma agitação na Avenida Arriaga. Sentimo-nos bem. Passámos pela bonita Sé Catedral do Funchal, muito bem conservada, pelo menos por fora.

A calçada de calhau rolado, típica da Ilha da Madeira, não é o melhor piso para rolar mas, claro que levei a minha melhor amiga pelo que me desenrasquei muito bem. O pior foram, mesmo, as subidas íngremes que existem rua sim, rua sim … a maior parte delas impossíveis, pelo menos para mim!

Passear pela zona velha da cidade é muito agradável. Quem gosta de Street Art não pode perder as  portas pintadas,  um projecto criado para dinamização desta zona.

No dia seguinte, subimos no teleférico. São cerca de 15 minutos de um cenário de espanto.  Mar, serra ou cidade?  O deslumbramento é tanto que  não é possível escolher e, como diz Miguel Torga num dos seus poemas, “E cada hora a mais que gasta no caminho / É um sorvo a mais de cheiro / A terra e a rosmaninho!”. Regressámos do mesmo modo, ou seja, de teleférico pois não me atrevi a descer nos carros cesta. Fiquei com alguma pena mas achei assustador.

O Complexo Balnear do Lido, da Ponta Gorda e a Praia Formosa são praias acessíveis, adaptadas para receber pessoas com mobilidade reduzida como diz a página da Frente MarFunchal.

O site Visit Funchal tem uma página com informação importante sobre turismo acessível, consulte aqui.

JustGo!!

Ano da viagem: 2018

Funchal acessível

Funchal acessível

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Funchal acessível

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